Sigla: ALBU
Descrição: Mede a quantidade de albumina no sangue, essencial para avaliar a função hepática e estado nutricional.
Prazo: Mede a quantidade de albumina no sangue, essencial para avaliar a função hepática e estado nutricional.
Amostra: Soro
Recipiente: Tubo seco ou gel separador
Estabilidade :
A amostra é estável por até 10 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
Preparação: Preparo:
Não é necessário jejum para a realização do exame.
Coleta:
Para coletar amostra de sangue usando um tubo sem gel, tire a amostra, espere o sangue formar um coágulo, centrifugue para separar os componentes, retire o soro e armazene conforme as instruções do exame.
Para coleta com tubo com gel separador, misture o sangue imediatamente após a coleta, deixe o tubo em pé em temperatura ambiente até formar o coágulo, centrifugue para obter o soro e armazene de acordo com as instruções do exame, evitando que o sangue se desmanche.
Rejeição:
Amostra hemolisada
Interpretação: A albumina é a proteína mais abundante do plasma, representando cerca de dois terços das proteínas totais. Sintetizada pelas células do parênquima hepático, tem meia vida de 15 a 19 dias, sendo a hipoalbuminemia achado frequente nas doenças crônicas do fígado.
Em processos inflamatórios agudos, sua concentração sérica também está reduzida, sendo considerada uma proteína de fase aguda negativa. Também são causas de diminuição da síntese de albumina: desnutrição proteica, má-absorção intestinal e neoplasias. Hipoalbuminemia por aumento da perda ocorre em nefropatias (síndrome nefrótica), enteropatias, queimaduras e doenças dermato-exsudativas.
Aumento da volemia (hiperidratação), aumento do catabolismo (pós-operatório, traumatismos), etilismo e uso de fármacos hepatotóxicos também são causas de hipoalbuminemia. Níveis elevados podem ser decorrentes de desidratação ou iatrogenia (reposição endovenosa excessiva